9/06/2006
Solitude*
Anselm Kiefer - Innenraum (Interior)
Um quarto. Vazio. Eu. Encontrei a minha casa. Longe demais. Longe. Haverá sempre música bastante. Não sei que histórias conte. A solidão levar-nos-á para sempre. Aos lugares que conhecemos. Já. Um quarto. Vazio. Na minha longínqua casa. Agora encontrada. Sobre o vazio. Dentro. Haverá sempre música. E uma voz. Longe. A minha casa.
*Abdullah Ibrahim (0:16) in 'African Magic'
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10 comments:
:) desire... mas não era bem isso
Desire = rides: um anagrama para a poeta elisa. Poetisa, enfim.
Salsa :)
Não sou poeta nem poetisa e na verdade nem sequer me chamo Elisa. Elisa.bete
Welcome back!
Concordo contigo, Elisa. Tens uns estilo de escrita teu [mesmo que o mescles com outras referências] e definitivamente não é uma escrita de poetisa [que é outro género e outra técnica literária] :)
Firvidas
Obrigada :-)
Beijo
Acho isso também 'preguiça'... embora hum... bom, na verdade, creio que não tenho é estilo nenhum.
:)
Discordo em número, gênero e grau de "preguiça de fazer login". A poesia não pode se enclausurar em tecnicismo. Essa perspectiva (da técnica) naufragou com o parnasianismo. Não se trata, porém, de esquecer dos ensinamentos milenares das Musas, mas sim de, com eles, traçar um outro destino. A técnica é algo que está a serviço da poesia (não é o fim em si). A sua escrita, Elisa, está prenhe dos ares vertiginosos da poesia. Lapidá-la, talvez. Mas afirmar que nos seus traços não há poesia é simplesmente desconhecer o que os poetas nos mostraram nesses últimos milênios. Por isso, para mim, você continua poeta.
Drella
Ora... Obrigada. Se faz bem e sabe bem, fico contente.
Salsa...
«A sua escrita, Elisa, está prenhe dos ares vertiginosos da poesia...» que coisa bonita para se dizer da escrita de alguém, ainda que eu não concorde no caso da minha escrita... vertigem, sim... poesia, não sei, não me parece.
Obrigada por aquela frase.
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