Memórias com Jazz. Bebedeiras de música. Jazz com letras. Orgias de palavras. Memórias de sentidos. Viagens com palavras. Bebedeiras. Viagens. Letras. Sentidos. Jazz
3/09/2006
The Well-Wisher*
Pablo Picasso - Petites Fleurs
Em mim sobrevivem ainda pequenos grãos de optimismo. Uso-os agora. Para desejar o melhor. A todos nós. Para desejar que o Portugal futuro seja um país em que, como dizia Ruy Belo, o puro pássaro é possível.
Isso, Elisa, isso. Ou, nas palavras de uma mulher que eu muito admirava (e admiro, apesar de já não se encontrar entre nós), Maria de Lourdes Pintasilgo, «temos o dever de exigir o impossível»!
Hm. E como? Se é precisamente a razoabilidade que torna impossível o que poderia ser possível? Ser razoável exige que determinadas linhas não sejam ultrapassadas e são precisamente essas que nos cerceiam, que nos limitam, que impossibilitam tantas vezes que o possível se concretize...
Eis-me de volta, depois de uma certa ausência. Sim, acho que devemos persistir no optimismo, tendo como meta o impossível, ir mais além. É difícil, eu sei. Mas como dizia o Eugénio de Andrade: É urgente permanecer.
Viva Blahblah... E como? Ora sei lá. Só me parece que estes são tempos em que devemos munir-nos de todo (mesmo que seja pouco) o optimismo. Por mais irrazoável que seja. Por mais impossível que seja. Não sei, como se nota, não sei.
7 comments:
Isso, Elisa, isso. Ou, nas palavras de uma mulher que eu muito admirava (e admiro, apesar de já não se encontrar entre nós), Maria de Lourdes Pintasilgo, «temos o dever de exigir o impossível»!
Et bien Carlos... como no slogan do Maio de 68: Sejamos razoáveis, exijamos o impossível.
Tenhamos alguma fé.
Hm. E como? Se é precisamente a razoabilidade que torna impossível o que poderia ser possível? Ser razoável exige que determinadas linhas não sejam ultrapassadas e são precisamente essas que nos cerceiam, que nos limitam, que impossibilitam tantas vezes que o possível se concretize...
Olá Elisa
Eis-me de volta, depois de uma certa ausência. Sim, acho que devemos persistir no optimismo, tendo como meta o impossível, ir mais além. É difícil, eu sei. Mas como dizia o Eugénio de Andrade: É urgente permanecer.
Viva Blahblah...
E como? Ora sei lá. Só me parece que estes são tempos em que devemos munir-nos de todo (mesmo que seja pouco) o optimismo. Por mais irrazoável que seja. Por mais impossível que seja. Não sei, como se nota, não sei.
Olá Bruno
de facto há imenso tempo que não me dedicavas um comentário. Sejamos optimistas, pois...
parece que não nos resta muito mais além disso.
Post a Comment