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porra, não fui eu pois não? :O
JosClaro que não. E textos com jazz?
Fecho os olhos.Encerro-me!Sou gaivota-de-rio que voa com o universo.Oiço-me num pintar constante que se estilhaça em cores,no verso…Fecho os olhos.Sou-me!Partícula,ínfima.Reflexo de mar,diluída,no amar,da vida…Fecho-os,na intimidade de uma tela,navego no prazer de existir, na “infinitude” que me absorve.Sinto o que me dissolve…Fecho os olhos,em abraço, a fluir…Sou gaivota,rio,jangada sem vela,a partir…
Morreu a excelente cantora e pianista Shirley Horn. Por favor, disponibilize uma canção dela para que todos os interessados possam ouvir. Eu só não o faço porque não sei.
CarlosCom certeza.
Obrigado, Elisa.
"As pessoas são como pássaros. Se quisermos… gaivotas. Abeiram-se das janelas. Voltam para trás."Este verão, apreciando a paisagem foquei me numa das janelas da vila onde me encontrava. Lá estava uma criança tentado dar um pouco de comida a uma gaivota. Lá estava a gaivota a abeirar se da janela, voltar atrás, e regressar. Tentando sempre apanhar o que a criança tinha para lhe dar. (Captei um desses momentos.Se quiseres podes vê lo no meu "sítio").Numa das tentativas, a gaivota feriu a mão da criança.Talvez tenhas razão, Elisa...as pessoas às vezes são como as gaivotas...às vezes incompreenssíveis...Casimirohttp://mentes-in-quietas.blogspot.com/
De nada, Carlos. Aliás, obrigada eu.
Casimirotalvez tenha razão, sim. Talvez.
“as pessoas são como pássaros”mas as pessoas não são pássarosnão podem gritar contra o que lhes apetecenão entendem a natureza imperfeita de seus voosnão conhecem a verdadeira essência das suas assasnão sabem abeirar-se das janelas, tão pouco evitar as gaiolasnão sabem partir no inverso para regressar na primaveranão sabem se poderiam ser como pássaros, sem o seremmargem
mas poderiam?
se poderiam ser pássaros?margem
sim, se poderiam... se soubessem como ou se quisessem muito... poderiam?
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13 comments:
porra, não fui eu pois não? :O
Jos
Claro que não. E textos com jazz?
Fecho os olhos.
Encerro-me!
Sou gaivota-de-rio que voa com o universo.
Oiço-me num pintar constante que se estilhaça em cores,
no verso…
Fecho os olhos.
Sou-me!
Partícula,
ínfima.
Reflexo de mar,
diluída,
no amar,
da vida…
Fecho-os,
na intimidade de uma tela,
navego no prazer de existir, na “infinitude” que me absorve.
Sinto o que me dissolve…
Fecho os olhos,
em abraço, a fluir…
Sou gaivota,
rio,
jangada sem vela,
a partir…
Morreu a excelente cantora e pianista Shirley Horn. Por favor, disponibilize uma canção dela para que todos os interessados possam ouvir. Eu só não o faço porque não sei.
Carlos
Com certeza.
Obrigado, Elisa.
"As pessoas são como pássaros. Se quisermos… gaivotas. Abeiram-se das janelas. Voltam para trás."
Este verão, apreciando a paisagem foquei me numa das janelas da vila onde me encontrava. Lá estava uma criança tentado dar um pouco de comida a uma gaivota. Lá estava a gaivota a abeirar se da janela, voltar atrás, e regressar. Tentando sempre apanhar o que a criança tinha para lhe dar. (Captei um desses momentos.Se quiseres podes vê lo no meu "sítio").
Numa das tentativas, a gaivota feriu a mão da criança.
Talvez tenhas razão, Elisa...as pessoas às vezes são como as gaivotas...às vezes incompreenssíveis...
Casimiro
http://mentes-in-quietas.blogspot.com/
De nada, Carlos. Aliás, obrigada eu.
Casimiro
talvez tenha razão, sim. Talvez.
“as pessoas são como pássaros”
mas as pessoas não são pássaros
não podem gritar contra o que lhes apetece
não entendem a natureza imperfeita de seus voos
não conhecem a verdadeira essência das suas assas
não sabem abeirar-se das janelas, tão pouco evitar as gaiolas
não sabem partir no inverso para regressar na primavera
não sabem se poderiam ser como pássaros, sem o serem
margem
mas poderiam?
se poderiam ser pássaros?
margem
sim, se poderiam... se soubessem como ou se quisessem muito... poderiam?
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