3/08/2007

Indiferença*

















Paula Rego - Mulher-Cão

É com indiferença que, frequentemente, passamos este dia. Esquecendo, também frequentemente, que sob qualquer das suas formas a violência contra as mulheres é ainda a mais frequente violação dos direitos humanos no mundo.

*Bernardo Sassetti; Rui Rosa; Yuri Daniel (4:51) in 'Alice'

11 comments:

Sandman of the Endless said...

Não posso ficar indiferente às mulheres, no dia de hoje ou em qualquer outro. Sou-lhe solidário em tudo. Saudades de ti, Elisa... Beijo

Elisa said...

Solidário em tudo às mulheres? Isso é bonito.
Pela minha parte, obrigada.
Beijos

Sandman of the Endless said...

Claro, vocês merece...

Elisa said...

acho que sim, que a maior parte das mulheres merece. Especialmente aquelas que são vítimas de discriminação.

Miguel Costa said...

Um tema de reflexão da maior importância, Elisa.
E claro que a escolha ilustrativa vem muito a propósito.
Vendo a obra ao vivo, sente-se um impacto que não deixa lugar a indiferenças.
Indiferença, isso mesmo, aquilo que é tão difícil combater.

Elisa said...

Sim. O mais difícil.

Salsa said...

A mulher encarna boa parte do sofrimento dos marginalozados. A feiticeira (como quer Michelet) é também signo de força por transformar a sua suposta fragilidade em potência. Sobrevivente em uma história que sempre a descreveu como objeto (descartável, inclusive) - ainda hoje ela é preterida ao nascer (seguindo o milenar hábito que permanece desde o período clássico greco-romano, se não antes). A mulher é uma sobrevivente cujo principal predador é o seu par: o próprio homem. Mas, cuidem-se meninos, elas aprenderam a morder e têm dentes afiados.

Elisa said...

Achas?

Salsa said...

Acho!

Anonymous said...

MUITO BEM LEMBRADO!! - um beijo, IO.

Elisa said...

:-) Io
beijos