10/04/2006

Evidence*











Jackson Pollock - Convergence

O resto é sempre muito. Demasiado. Parecido. Quase sempre. E chorar. Limpa. Ou. Apenas. Suja mais. Pensamo-nos diferentes. Demasiado. Mas pouco há que nos distinga. O resto. É mesmo. O mesmo. Demasiado igual. Até o choro que nos limpa. Até o choro que nos suja. Aquilo que separa as pessoas é. Exactamente. O que as torna iguais. O que nos limpa. O que nos suja. Por vezes é. Exactamente. O mesmo. São as grandes crateras. As quedas dos pequenos meteoritos. Os movimentos. Tão pequenos. Da terra. São os desertos que nos crescem. Dentro. Esses grandes vazios. Impossíveis de cruzar.

* Thelonious Monk Quartet & John Coltrane (4:41) in 'Thelonious Monk Quartet with John Coltrane at Carnegie Hall'

8 comments:

Maria Carvalhosa said...

Olá Elisa,

Fantástica esta tua imagem dos desertos que nos crescem dentro. Dos vazios criados, impossíveis de preencher.Sempre.

Beijo.

Elisa said...

Viva maria

Olha que bom ver-te aqui... já consegues entrar. Problema resolvido.
Assim fosse fácil resolver o outro, o desses desertos impossíveis de cruzar. Mas o deserto é bonito. Mesmo o que nunca cruzaremos, não achas?
Um beijo

Anonymous said...

há outra maneira?

Carla de Elsinore said...

cruzam-se, às vezes, sem darmos por isso. :)

Elisa said...

cj
parece que não. E?

Elisa said...

:-) Carla sim... sem darmos por isso. Já te dei os parabéns? Dou outra vez: Parabéns!!
Beijo

Anonymous said...

e...ainda bem.

Elisa said...

cj... isso já não sei... se ainda bem...